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Uma Justa Homenagem

Pela ordem de chegada, cito o nome de todos e todas. Maria Aparecida Klinke, Zilda de Freitas Savoy, Marines Silva. Estas no antigo ensino primário. Sérgio da Silva Zavan, Elvio Santiago, Marília Buso, Luiz Biela de Souza, José Pereira, Ariovaldo Zaniratto, Fernanda Milani, Celia Bernardi Politi, Maria Adalgiza Barreto, João Antônio de Vasconcelos. Estes os mais significativos dos tempos de Ginásio. Beni Marchi, Carlos de Almeida, Mário Comanduli, Vicente Rossi, Fortunato Braga, Sérgio Cavedal, Claudio Tafarello.

Alguns da época do Colegial.

Tarcísio Moura, Gabriel Lomba Santiago, Maria Cecília Marangoni Carvalho, Régis de Morais, Antonio Carlos Bergo, Maria Eugênia Castanho, César Aparecido Nunes, Francisco Cock Fontanella, Constança Marcondes César, Antonio Nogueira e Luiz Roberto Benedetti. Os que me marcaram na graduação em Filosofia. Yara Aun Khoury, Déa Fenelon, Maria Antonieta Antonacci, os principais nomes do mestrado em História Social.

Pedro Goergen, Moacir Gadotti e indiscutivelmente Antônio Joaquim Severino (meu orientador), professores do doutorado. Não tenho palavras para agradecer a cada um destes meus preferidos e também a todos os outros que passaram pela minha vida e contribuíram para meu crescimento intelectual e humano. São professores e professoras que fizeram toda diferença, com pequenos gestos, estímulos ao amor pelo conhecimento e até mesmo indicando os erros e desacertos, tão necessários neste processo de fazer-se sujeito do conhecimento.

Sinto-me pequeno diante da grandeza destes mestres e mestras e não poderia deixar de, nesta véspera do dia dos professores, mencionar a cada um deles. Existe um filme americano que no Brasil foi traduzido com o título de “Substituto”. Numa das cenas, num contexto de uma escola pública em crise nos Estados Unidos, um dos professores mais antigos, que vive à base de calmantes, diz para a psicóloga da escola: “esta é a única profissão em que não se diz obrigado.”

Não penso fazer parte desta regra, porque se fui agraciado com tão veneráveis mestres e mestras, também fui, apesar dos dissabores da profissão, agraciado posteriormente com uma infinidade de prêmios pessoais que são alunos e alunas significativos. Isso daria um livro, quem sabe.

Escapando das lamúrias constantes sobre os percalços da vida profissional, daquela tentação que como professor eu tenho de reclamar da minha profissão, toda vez que me lembro dessa trajetória, dessas pessoas, penso que valeu a pena. No final da carreira, já com tempo para a aposentadoria, um tanto quanto cansado, mas não totalmente desesperançado, rendo minhas homenagens aos meus professores e professoras de destaque.

Sobre José Renato Polli

Filósofo, Historiador e Pedagogo. Doutor em Educação (FEUSP). Pós-doutor em Educação (FE-UNICAMP), Pós-doutor em Estudos Interdisciplinares (CEIS20-Universidade de Coimbra). Atualmente é Professor Adjunto Permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Sorocaba e Professor Colaborador junto ao Departamento de Filosofia e História da Educação da Faculdade de Educação da UNICAMP. Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia da Educação (PAIDEIA) e Editor Adjunto da Revista Filosofia e Educação (ambos da Faculdade de Educação da Unicamp). Editor responsável pela Editora Fibra e Consultor Educacional. Autor de 32 livros nas áreas de Filosofia, História e Educação, crônicas e literatura infanto-juvenil.

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